A chegada ao yoga combina com a minha vida nómada.
Nasci em Portugal e, em 1980, aos quatro anos, a minha família mudou-se para Macau. Cresci a viajar, a descobrir o mundo e diferentes culturas. Aprendi a chamar casa a mais do que um lugar.
Nascer numa família tradicional portuguesa permitiu-me ter valores profundos, mas não os de criar uma rotina espiritual. Macau ofereceu-me a semente para esta energia. Rodeada de incensos, de templos budistas, igrejas católicas, padres jesuítas, fengshui. Um presente para a vida que me tornou tolerante à diferença e a apreciá-la.
Dancei clássico, jazz e contemporâneo grande parte da minha vida. Um dia senti mais: quis aprender yoga. Foi uma voz interior bem clara. Em 2004, depois de algumas experiências que hoje me fazem rir, encontrei o Ashtanga Yoga. Foi amor à primeira prática e esta tornar-se-ia a minha ferramenta para transformar a minha vida, fortalecer o meu corpo e purificar a mente. Fazer de mim um novo ser.